segunda-feira, 30 de maio de 2011

Inovação tecnológica marca debate realizado pela Comissão de Agricultura do Senado

A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado Federal discutiu na última sexta-feira (20), a importância da inovação tecnológica na produção agrícola. De acordo com os debatedores, o país tem todas as condições de se consolidar como potência mundial na área, mas para tanto são imprescindíveis investimentos em ciência, tecnologia e inovação (CT&I).

Entre os principais temas tratados no evento realizado no auditório da Agrobrasília 2011, feira agropecuária do Distrito Federal, destaque para o acesso a inovações tecnológicas e os serviços de assistência técnica e extensão rural. “O Brasil pode ser a grande liderança mundial nessa transição da economia tradicional para a economia verde”, disse o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), que presidiu a reunião, ao pedir mais investimentos públicos em CT&I.

O representante da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Lúcio Brunali, também destacou a importância de uma boa comunicação entre órgãos governamentais, institutos de pesquisa e produtores rurais, para que haja não só o uso de novas tecnologias no setor, mas também “que os agricultores sejam beneficiados com transferência de conhecimento”.

De acordo com dados apresentados no evento, o território agrícola brasileiro aumentou 48% nos últimos 30 anos. Já a produção da agricultura registrou um crescimento de 260% no mesmo período. Para Rollemberg, os dados demonstram a importância das inovações tecnológicas para o Brasil, por estas proporcionarem produção maior e com mais qualidade, sem necessidade de aumento exagerado da área plantada.

 
Fonte: Gestão C&T

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Criatividade x Inovação

Prezados, gostariamos de apresentar hoje o senhor Waldez Luiz Ludwing, professor, consultor em gestão empresarial e palestrante. É formado em Psicologia pela Universidade de Brasília e em Teatro pela Fundação Brasileira de Teatro. Trabalhou como Analista de Sistemas durante vinte anos para órgãos e empresas públicas e privadas.
Há 12 anos, como consultor independente, dedica-se à pesquisa da vanguarda em
cenários e tendências da gestão das organizações, especialmente em temas ligados a estratégias competitivas, mercado de trabalho, perfil profissional, criatividade e inovação, melhoria da qualidade e desenvolvimento do capital intelectual.
Mais de 570.000 pessoas já o assistiram ao vivo em mais de 1.400 eventos nos quais participou como professor, consultor ou palestrante nos últimos 12 anos.

Desejamos através do post de vídeos como esse aguçar o censo crítico de todos e fazê-los refletir sobre  GESTÃO, EMPREENDEDORISMO, CRIATIVIDADE, INOVAÇÃO, MERCADO DE TRABALHO etc..



Espero que tenham curtido e até o próximo vídeo.

Jornal da Inovação 4ª Edição

O  Jornal da Inovação encontra-se na 4ª edição, segue abaixo o link para acessa-lo:

Jornal da Inovação 4ª Edição

Aguardamos sugestões e temas de assuntos importantes/interessantes para as próximas edições.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

IF Sertão-PE assina Acordo de Cooperação para o desenvolvimento da Incubadora de Empresas de Base Tecnológica do Vale do São Francisco - INCUBAVALE

O Acordo de Cooperação Técnica e Administrativa irá fortalecer as ações da INCUBAVALE. O convênio foi celebrado após a assinatura no último dia 13 de maio, por parte das cinco instituições integrantes: IF Sertão-PE, Instituto de Tecnologia de Pernambuco (ITEP), Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (FACAPE), SENAI e UNIVASF. A iniciativa une forças no sentido de garantir o desenvolvimento da Incubadora.
A INCUBAVALE tem como principais objetivos incubar projetos nas áreas relacionadas à cadeia de fruticultura e demais cadeias produtivas com potencialidades empreendedoras para a região do Vale do São Francisco; promover a associação entre pesquisadores e empreendedores; contribuir no estímulo à cultura empreendedora e promover empresas de base tecnológica.
Cada uma das instituições participantes do convênio irá executar ações específicas para fortalecer a INCUBAVALE, e o IF Sertão-PE comprometeu-se em disponibilizar estrutura de laboratórios; contribuir com a capacitação dos incubados, contribuir com material de expediente e equipamentos, disponibilizar profissionais técnicos e pesquisadores e oferecer suporte técnico aos gestores.

Brasil é modelo na produção de bioenergia, diz estudo

Relatório da FAO apresenta uma nova metodologia que pode ajudar governos a avaliar os prós e contras de investimentos no setor

Após três anos de pesquisas sobre impactos da produção de bioenergia, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) divulgou nesta terça-feira (17/05) o Marco analítico da bioenergia e segurança alimentar. O estudo, segundo a instituição, apresenta uma nova metodologia que pode ajudar governos a avaliar os prós e contras de investimentos no setor. O Brasil é citado como exemplo de como um país pode usar a bioenergia para suprir suas necessidades energéticas.

Segundo a FAO, o estudo consiste em uma série de avaliações e respostas sobre questões importantes relacionadas com a viabilidade de desenvolvimento da bioenergia e seu impacto na oferta de alimentos e segurança alimentar das famílias. Também foram levadas em conta as dimensões social e ambiental.

"Nosso objetivo é ajudar as autoridades a tomar decisões, se o desenvolvimento da bioenergia é uma opção viável e, nesse caso, identificar as políticas que permitem maximizar os benefícios e minimizar os riscos”, afirmou o coordenador do projeto, Heiner Thofern.

Entre os fatores de incentivo que levam ao aumento da produção de bioenergia apresentados pela FAO, destacam-se as altas no preço do petróleo e a preocupação com a segurança energética, além das emissões de gases de efeito estufa dos combustíveis fósseis. A organização ressalta também que o investimento em bioenergia pode trazer melhorias à infraestrutura agrícola e ao transportes nas áreas rurais, criando empregos e aumentando a renda familiar.

A FAO cita o Brasil como exemplo de economia que usa a bioenergia para suprir as necessidades energéticas. “O país é o segundo produtor mundial de bioetanol e tem cerca de 1 milhão de veículos movidos pelo combustível procedente da cana-de-açúcar”, informa a instituição.

De acordo com a FAO, a Europa deve ser um mercado importante para as exportações dos produtos bioenergéticos, oferecendo novas oportunidades aos camponeses dos países em desenvolvimento. A instituição informa ainda que os estudos mostraram que os projetos de bioenergia de pequena escala, não voltados à exportação, também podem melhorar a segurança alimentar e ajudam a impulsionar as economias rurais.

Entre as desvantagens e preocupações sobre o setor estão o risco da expansão dos cultivos energéticos vir às custas de uma diminuição da produção de alimentos e aumento de seus preços, além de possíveis desmatamentos causadas pela conversão de novas terras e o impacto em populações indígenas.

por Agência Brasil: www.revistagloborural.globo.com 

terça-feira, 17 de maio de 2011

Estímulo ao empreendedorismo no IF SERTÃO- PE

Com objetivo de estimular o empreendedorismo inovador no Instituto Federal, o Núcleo de Inovação Tecnológica promoveu no dia 13/05 palestras sobre  Incubação de Empresas e Empresa Júnior. O evento contou com grande participação da comunidade acadêmica. 




A palestrantes Bianca Barbosa, gestora da  Incubavale falou sobre o processo de incubação de empresas e divulgou os trabalhos da Incubavale. Nesse momento, tivemos a participação de Leonardo, ex aluno do CEFET e sócio presidente da E-contre soluções, empresa incubada recentemente. 




As alunas do curso de Administração da Univasf Sara  e Temisia Silva, enriqueceram o evento falando sobre a importância da Empresa Júnior para sua formação profissional. 

As cidades mais inovadoras do Brasil

Em 45 municípios, surgem empreendedores de negócios incomuns, que vêm atraindo cada vez mais recursos

Em locais tão distantes um do outro, como Belém do Pará e São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, nasce - e cresce - um tipo raro de empreendedor. Nesses centros de geração de conhecimento e de mão de obra de qualidade, quem abre uma empresa não sonha com negócios comuns, mas sim com ideias que irão transformar a ciência, o campo e a tecnologia. Com a ajuda do Instituto Inovação, do Sebrae, do IBGE e de consultores, Pequenas Empresas & Grandes Negócios fez um levantamento de 45 bolsões brasileiros da inovação. São cidades nas cinco regiões do Brasil, em que empresários têm melhores condições para criar e atrair recursos. Sim, porque vem crescendo o capital, público e privado, destinado a negócios de fronteira. 

 

AS CIDADES MAIS INOVADORAS DO PAÍS | Confira os 45 bolsões de inovação nas cinco regiões brasileiras

Se no passado a falta de recursos era um dos principais impeditivos para o Brasil entrar no mapa da inovação mundial, hoje o cenário é outro. "Estamos longe do mundo ideal e bem melhor do que nas décadas passadas", afirma Eduardo Costa, diretor de inovação da Finep, agência de inovação do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). "Calculamos que 2% dos 5 milhões de empresas formais do país precisam inovar. Atendemos no máximo 3 mil de um universo de 100 mil", afirma.

Por ano, a Finep disponibiliza uma verba de R$ 4 bilhões para inovação - desses, R$ 2 bilhões para pesquisas em universidades, R$ 1,2 bilhão para crédito subsidiado, R$ 700 milhões para subvenção e R$ 100 milhões para capital de risco. A verba é multiplicada em parcerias firmadas com fundos de investimento e governos estaduais. "A demanda é grande, daria para operar com pelo menos três vezes esse valor." 

 

AS FONTES DE RECURSOS PARA INOVAÇÃO, POR ESTADO | Saiba qual a verba disponível para investimentos em 2010 
 
O MCT não é o único órgão que investe em inovação do país. As empresas brasileiras também podem recorrer aos programas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), dos Bancos da Amazônia e do Nordeste, do Sebrae e de fundos de investimentos públicos e privados. De acordo com o Centro de Estudos em Private Equity e Venture Capital da FGV-Eaesp, os recursos só em venture capital somam no Brasil US$ 1,5 bilhão, o equivalente a R$ 2,7 bilhões. Com base em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Santa Catarina, os fundos garimpam empreendimentos inovadores em todo o país, com aportes entre R$ 50 mil e R$ 500 mil por empresa.

Um dos poucos programas voltados especificamente para a micro e pequena empresa, o SebraeTec de Inovação Tecnológica, por exemplo, disponibilizou R$ 32 milhões para cerca de 20 mil micro e pequenos empreendedores investirem em inovação em 2010. "A subvenção é de até 50% do projeto, em um teto de R$ 45 mil, porque nem toda inovação precisa de fortunas para ser implementada. Boa parte das empresas carece apenas de boa gestão", diz Edson Fermann, diretor de inovação do Sebrae. Pesquisa feita pelo Sebrae-SP sinaliza que 39% dos empreendedores precisariam de impostos menores para realizar inovações em seus produtos, enquanto 22% necessitariam de empréstimos bancários para desengavetar seus projetos. Todavia, apenas 20% das empresas ouvidas vão atrás de cursos e consultorias para se diferenciar. 

AS CIDADES QUE MAIS GERAM PATENTES

REGIÃO CENTRO-OESTE
Brasília (DF)

REGIÃO SUDESTE
São Paulo (SP)
Rio de Janeiro (RJ)
Belo Horizonte (MG)
Campinas (SP)
Guarulhos (SP)
São Bernardo do Campo (SP)
Franca (SP)
Bauru (SP)
São Carlos (SP)
Jundiaí (SP)
Osasco (SP)
Sorocaba (SP)
Marília (SP)
São Caetano
do Sul (SP)
Santo André (SP)
Contagem (MG)

REGIÃO SUL
Curitiba (PR)
Porto Alegre (RS)
Londrina (PR)
Joinville (SC)
Caxias do Sul (RS)
Blumenau (SC)
Novo Hamburgo (RS)
Passo Fundo (RS)
São Leopoldo (RS)
Criciúma (SC)
Canoas (RS)

FONTES: INPI, IBGE; ANÁLISE: INSTITUTO DE INOVAÇÃO
"Chega a sobrar dinheiro para investir em inovação em determinadas regiões do país, por falta de bons projetos", afirma Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). A questão é que grande parte das empresas não está preparada para inovar. Nem sequer sabe fazer um plano de negócios. Segundo Cruz, o que a maioria dos candidatos a investimentos encaminha aos órgãos de fomento é a especificação do produto e não o projeto de pesquisa que gerará algo inovador. "Falta orientação para os empresários calcularem os riscos e mostrarem onde está a inovação. Só assim conseguirão ter acesso às verbas", afirma.

A análise é parecida fora dos centros públicos de pesquisa. "Tem muita ideia boa que se perde em todo o país por falta de preparo empresarial", diz Frederico Greve, sócio da DGF Investimentos, responsável pelos fundos Fipac e Terra Viva, ambos voltados à inovação e com dinheiro em caixa para investir. Segundo Greve, mais da metade dos projetos analisados pelo fundo são encaminhados pelos próprios empreendedores. Mas a maioria dos aprovados é prospectada pela equipe da casa. Dos R$ 100 milhões disponíveis para o Fipac, foram investidos R$ 70 milhões em 14 empresas, todas do Sul e do Sudeste. "Não investimos mais porque os projetos submetidos à seleção até agora não preencheram os pré-requisitos exigidos pelo fundo", afirma. 

EMPRESAS COM POTENCIAL INOVADOR, POR REGIÃO | São 42.623 no Sudeste, 23.037 no Sul, 5.727 no Nordeste, 3.115 no Centro-oeste e 2.087 no Norte do Brasil (pequenas e médias)



 

 Especialistas são unânimes: o caminho para melhorar a distribuição da inovação no país está no preparo das empresas. "É essencial investir em inovação. Mas ninguém coloca dinheiro em um negócio que não seja rentável, por mais revolucionário que seja", diz Greve, da DGF Investimentos.
 
Por Katia Simões  http://revistapegn.globo.com

Conferência Anpei discute cenário mundial de inovação

Debater o cenário da inovação mundial e seus reflexos no Brasil. Entre 20 e 22 de junho, este tema norteará a 11ª Conferência Anpei de Inovação Tecnológica, que será realizada em Fortaleza (CE). Neste ano, serão discutidos 40 casos de sucesso no campo da inovação, com foco na formação de redes de inovação e cadeias produtivas.

De acordo com o coordenador da conferência, Mario Barra, um dos objetivos desta edição é propor uma extensa reflexão sobre as vantagens oferecidas pela região Nordeste à indústria e aos gestores da inovação. Para Barra, a temática principal da conferência traz à tona a discussão sobre a cadeia de valor e os processos de trabalho, funcionalmente integrados.

Ele acredita que uma cadeia requer investimentos capazes de torná-la inovadora, melhorando assim a competitividade e o resultado do produto final. “O sucesso e a competitividade de um setor e de uma indústria dependem diretamente dessa evolução e do grau de integração em cadeias produtivas”, disse.

O evento é uma realização da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei), em conjunto com a Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), Fundação Edson Queiroz, Banco do Nordeste, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Ceará (Sebrae-CE) e Secretaria de Ciência e Tecnologia do Ceará.
Fonte: Gestão C&T

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Precisamos de um Brasil mais inovador


Vivemos a era da informação, do conhecimento e, principalmente, da inovação. As marcas mais admiradas da atualidade utilizam e vendem inovação. É por meio de processos inovadores que essas bem sucedidas empresas conseguem aumentar a eficiência, a produtividade e, consequentemente, a competitividade. Inovação gera valor para o setor produtivo.
No mundo todo, muitas empresas e governos já despertaram para a questão e investem boa parte de seus recursos, financeiros e humanos, em pesquisa e desenvolvimento (P&D). No Brasil, contudo, ainda não temos um ambiente favorável que estimule a inovação por parte dos agentes do desenvolvimento, que são as empresas, os trabalhadores e o poder público. Nos falta uma postura mais ousada e inovadora. É preciso criar urgentemente essa cultura no país.
Os números comprovam o nosso atraso na área. De acordo com o Índice Fiesp de Competitividade das Nações, o gasto em P&D no Brasil subiu de 0,9% do Produto Interno Bruto (PIB), em 1997, para aproximadamente 1,1%, em2008. Nos países mais competitivos, o gasto em P&D cresceu de 2,6% do PIB, para 2,8 % no mesmo período. Temos, portanto, um modelo ultrapassado de gestão da inovação. Nossas empresas, de modo geral, têm dado pouca importância à questão quando ela deveria estar no centro das atenções.
Sem uma conjuntura que fomente a inovação nos setores produtivos, corremos o risco de perder ainda mais competitividade, tanto no mercado doméstico, com a invasão dos importados, como no internacional, onde boa parte dos atores econômicos está mobilizada em busca demais eficiência por meio da inovação. Neste cenário, devemos esperar que o Estado assuma o compromisso de articular e perseguir um plano de longo prazo, com metas, projetos e programas bem estruturados, semelhantes aos de nossos principais concorrentes.
Esse esforço passa necessariamente pelo estabelecimento de um ambiente jurídico mais estável e por evitar que o trinômio câmbio-juros-carga tributária, além da burocracia, sejam restrições permanentes aos investimentos privados em inovação. Em 2008, por exemplo, o gasto em P&D da indústria brasileira foi de R$ 12,4 bilhões. No mesmo ano, o gasto apenas com spread bancário foi em torno de R$ 60 bilhões, valor quase cinco vezes superior ao aporte em pesquisa e desenvolvimento.
Para reverter esse cenário, é preciso enfrentar o desafio institucional. Precisamos aprimorar e ampliar o financiamento reembolsável e não reembolsável à inovação. Temos de reestruturar os incentivos fiscais à inovação tecnológica, permitindo a utilização por empresas de lucro presumido. É necessário aumentar investimentos em Tecnologia Industrial Básica (TIB). Tudo isso reforçando o suporte à propriedade intelectual e, não menos importante, reconhecendo efetivamente a educação como parte primordial do Sistema Nacional de Inovação.

Destino: Inovação

Um estudo inédito revela os países com o melhor ambiente para inovar. Estados Unidos e Japão não estão no topo da lista

Em tempos de crise, é ainda mais importante para um país ser reconhecido como um ambiente pró-inovação e, assim, atrair investimentos. Mas quais são hoje os países mais inovadores? O Boston Consulting Group saiu a campo para medir quesitos como educação, qualidade da força de trabalho, infraestrutura e desempenho das empresas. Conheça os dez campeões da inovação. (Em tempo: o Brasil não se classificou entre os 30 melhores.)

  • Cingapura
Um esforço de décadas para atrair investimento estrangeiro transformou a pequena ilha do Sudeste Asiático num polo de manufatura, especialmente nos setores petroquímico, farmacêutico e de eletrônicos. O governo financiou a criação de parques industriais focados em inovação que já atraíram 6,4 mil múltis. Também investiu em universidades e incentivou a permanência de estrangeiros.

Ao chegar em Cingapura, em 2006, para assumir a direção da região Ásia e Pacífico da Microsoft, Emílio Umeoka, 46 anos, encontrou um local marcado pelo dinamismo e pela diversidade, com 20% da população de estrangeiros. “É um país que sabe que precisa inovar para continuar competindo”, diz Umeoka. “Seu povo vive com um senso de urgência, chamado de kiasu (medo de perder, em mandarim). Por isso, quer sempre avançar para garantir o futuro.”
  • Coreia do Sul
Criou uma forte cultura de colaboração entre institutos estatais e empresas. O governo quer tornar o país referência em tecnologia verde, com investimentos de US$ 35 bilhões e novas regulamentações que aceleram o processo de inovação.
  • Suíça
É forte na área farmacêutica, com empresas como Novartis e Roche. Com a Nestlé, está na fronteira da pesquisa alimentícia. Outro destaque é o setor financeiro.
  • Islândia
O governo criou um polo de inovação na capital, Reykjavik. Financia projetos de infraestrutura e de melhora na competitividade das empresas.
  • Irlanda
Empresas de tecnologia foram atraídas por seu sistema tributário enxuto e a oferta de bons profissionais.
  • Hong Kong
Com a volta à China, fábricas deram lugar a centros de logística e design. Tem uma força de trabalho de alto nível.
  • Finlândia
A União Europeia indica o país como líder em inovação no continente, por estar bem acima de seus pares. É sede da Nokia.
  • Estados Unidos
A crise abalou o país, mas continua importante polo de inovação por sediar empresas como Google, P&G e Wal-Mart. Boas universidades atraem estrangeiros.
  • Japão
A recessão é grave, mas companhias como a Mitsubishi, uma das primeiras a ter carros elétricos, continuam a inovar.
  • Suécia
Tem tradição em engenharia automobilística e em telecomunicações. 




quinta-feira, 12 de maio de 2011

Encontro em Juazeiro discute projeto de estímulo à fruticultura do Vale

O encontro para contratualização do Projeto Fruticultura Vale do São Francisco – Bahia, PPA 2011/2013, ocorrido na manhã de hoje (11), no auditório do Sebrae Juazeiro, discutiu os elos da cadeia produtiva por meio do aumento da comercialização do faturamento e da produção.
Os focos estratégicos do projeto são: Fomento do associativismo e do cooperativismo, de forma profissionalizada e sustentável, buscando a interação e o desenvolvimento das Redes Empresariais e de produtores; Consolidação da Governança Empresarial, através da Câmara da Fruticultura, como organismo de integração e articulação interinstitucional do APL; Introdução de inovações tecnológicas e boas práticas da gestão, visando à qualificação dos produtores, das Redes Associativas, Agroindústrias, Empresas de Serviços, Comerciais entre outros.
O projeto pretende também beneficiar cooperativas, associações, redes empresariais, agroindústrias, empresas do segmento de comercialização de insumos, equipamentos agrícolas e atacadistas de frutas do Território do Sertão do São Francisco. (foto: Ascom/PMJ)

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Propriedade intelectual é incentivo para o agronegócio

Quando se observa os produtos agrícolas, nem sempre é fácil perceber o quanto existe de tecnologia e propriedade intelectual. No entanto, os investimentos do agronegócio em patentes e cultivares (proteção às plantas) não param de crescer e dar lucro. Um panorama do  desenvolvimento desta área foi apresentado por especialistas, no seminário PI em Questão, promovido pela Academia do INPI no dia 28 de outubro de 2010.
Entre 1991 e 2010, a área de plantio de grãos aumentou no Brasil, cerca de 25%, enquanto a produção cresceu 150%. É claro que este crescimento se deve principalmente às novas tecnologias, mas a propriedade intelectual, que garante retorno ao investimento na pesquisa, tem também um papel relevante neste desempenho. Quem garante é o chefe da assessoria de inovação tecnológica da Embrapa, Filipe Geraldo de Moraes Teixeira, um dos palestrantes do seminário.
Para se ter uma idéia, nos últimos 13 anos, foram investidos, no Brasil, cerca de R$ 10 milhões em pesquisa para a proteção de  cultivares. Só em royalties, já foram arrecadados R$ 17 milhões. Para o pesquisador da Embrapa, este é o tipo de retorno que atrai o setor produtivo. No modelo de inovação aberta, incentivado pela empresa, as parcerias e trocas de informações são essenciais.
Os produtores querem garantias e não há troca de informações sem se definir o que pertence a quem. Ou seja, a propriedade intelectual é uma condicionante para a realização dos negócios.
Filipe Teixeira explicou que o maior desafio da Embrapa, em seus 30 anos de atividade, é fazer a tecnologia chegar aos produtores.
- Existem verdadeiros funis de inovação e descobrimos que a cola destes funis está justamente na propriedade intelectual. Ela faz o link entre pesquisa, desenvolvimento e transferência de tecnologia - concluiu Teixeira.
Em outro eixo de análise, José Maria Jardim da Silveira, da Fapesp, falou sobre a importância de parcerias público-privadas que "criem mecanismos de sua apropriação estratégica". Como exemplo de iniciativa neste sentido, citou o programa BIOEN, criado na Fapesp, em 2008, sob sua responsabilidade.
O programa, ao qual o INPI está prestes a aderir, de acordo com o diretor de Articulação do Instituto, Sérgio Paulino, desenvolve hoje 55 projetos na área de biocombustíveis. Em linhas gerais, seu objetivo é incentivar a utilização de energias renováveis para substituir o uso de combustíveis fósseis e também fortalecer os mercados de tecnologias limpas derivadas de biotecnologias e bioenergia.
Fonte: www.inpi.gov.br

Pesquisa revela que carne suína é a menos presente no prato do brasileiro

As razões para o baixo consumo de carne suína vão desde questões culturais até cuidados com a saúde e boa forma, segundo pesquisa da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEARP) da Universidade de São Paulo (USP). O estudo, da administradora Maria Stella Beregeno Lemos de Melo Saab, revela que o consumidor ainda acredita que o suíno seja criado de maneira inadequada e, por isso, transmita doenças.

A crença em que a carne de frango seja mais saudável por ser mais magra e menos calórica é outro fator para o baixo consumo da carne suína. Além disso, para Maria o consumidor também escolhe a carne de frango, por exemplo, por questões econômicas e acredita que a carne bovina e de frango são mais fáceis e práticas de preparar.

Dados do Anuário da Pecuária Brasileira (Anualpec) mostram que o consumo per capita de carne suína é o menor em comparação com os outros tipos de carne. A partir disso, a pesquisa, orientada pelo professor Marcos Fava Neves, busca entender como se comportam os consumidores de carne suína no Brasil com relação às maneiras e preferências de compra e consumo.

Em relação às atitudes e valores dos consumidores de carne suína e o consumo, a pesquisadora relata que "a relação entre o consumo de alimentos frescos e valores de 'liberdade' e 'hedonismo' mostraram que possivelmente pessoas com esses valores prefiram alimentos mais fáceis e rápidos de preparar a fim de ter tempo disponível para suas atividades de lazer", afirma.
 
Crescimento da Produção

Dentro do agronegócio, a suinocultura é um dos setores que mais têm crescido. De 1999 a 2009, a produção apresentou crescimento de 136%. Só a produção da atividade suinocultura industrial melhorou 21% entre 2002 e 2009. Segundo Maria Stella a cadeia suína brasileira em 2010 contabilizou 30 milhões de cabeças, produção de três milhões de toneladas de carne, geração de 630 mil empregos diretos e indiretos, investimentos no campo e na indústria de R$ 9 bilhões.

A pesquisadora afirma que ser capaz de oferecer ao consumidor final o produto que ele deseja com os atributos que ele quer é a única maneira de expandir o consumo de carne suína no País. "A carne suína é ainda muito pouco consumida no Brasil apesar de ser um item importante na alimentação humana por seu alto valor nutricional, além de, principalmente, apresentar uma alta e crescente produção de boa qualidade no país e de ser bem aceita pela população", conclui.
(Fonte: www. portaldoagronegocio.com.br)