sexta-feira, 12 de agosto de 2011

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Números importantes de pesquisas sobre a situação do Brasil em termos de PI e TT, no cenário internacional.


  • Competitividade - De acordo com o estudo sobre competitividade mundial realizado com 57 países pelo IMD em 2009, o Brasil avançou da posição 43º. em 2008 para o 40º. lugar em 2009. Analisando apenas os países que compõe o BRIC, o Brasil fica na 3ª. posição, atrás da China (20º. no ranking de 2009) e Índia (30º.). A Rússia ocupa o 49º. lugar no ranking total, sendo a menos competitiva dos BRICs no referido estudo.
  • Gigantes brasileiras - Em 2009, no ranking das 500 maiores empresas do mundo da Fortune, o Brasil aparece com apenas seis: Petrobras (34º.), Bradesco (148º.), Itaú (149º.) Banco do Brasil (174º.), Vale (205º.) e Gerdau no 400º. lugar. Em 2007 a Revista Exame apresentou o ranking das empresas mais competitiva do Brasil em sete importantes setores da economia brasileira. Este seleto grupo é formado por Suzano (papel e celulose), Sadia (alimentos), Gol (transporte aéreo), Brasken (petroquímica), Americanas e Magazine Luiza (empatadas no setor de varejo e eletroeletrônicos), Gerdau Açominas (siderurgia e metalurgia) e Telefônica (telecomunicações).
  • Inovação - No índice publicado pela S&P/Business Week sobre as 25 empresas mais inovadoras do mundo em 2008, 16 são americanas, quatro são japonesas e as demais são do Canadá, Finlândia, Alemanha, Índia e Coréia do Norte.
  • Concessão mundial de patentes - A taxa de inovação de um país pode ser aferida pelo valor total do investimento (público e privado) em pesquisa e desenvolvimento (P&D) em relação ao seu PIB. Outro importante indicador é o número de patentes que o país detém nos principais escritórios de PI do mundo. De acordo com o relatório do  World Intellectual Property Indicators de 2009, das 6,3 milhões de patentes concedidas no mundo nos últimos 20 anos (que ainda estavam válidas até 2007), 47% pertenciam aos Estados Unidos e ao Japão. Este número significa dizer que praticamente quase metade das tecnologias patenteadas no mundo é de propriedade de apenas dois países.
  • Depósitos mundiais de patentes - Estudiosos consideram que existe uma forte ligação entre o número de depósitos de patentes com o PIB e o nível de investimento em P&D. A China, o Japão e os Estados Unidos compõem o topo deste ranking. Em 2007, cerca de mais de 59% de todos os depósitos de patente provieram apenas destes três países. O aumento substancial do número de pedidos de patentes da China e Republica da Coréia nos últimos anos tem reduzido o gap entre os dois primeiro colocados (Estados Unidos e Japão). Em 2007, a China e a Republica da Coréia depositaram mais pedidos de patentes em relação ao PIB ou investimentos em P&D do que os Estados Unidos.
  • Patentes no Brasil - Em termos de investimento, de acordo com dados do MCT de 2009, o Brasil investiu 1.42% do seu PIB  em ciência e tecnologia, o que é considerado uma taxa baixa quando comparado a outros países de industrialização tardia. Os indicadores contidos no relatório da OMPI de 2009 mostram que no Brasil (dados referentes a 2006) 84,2% dos pedidos de patentes depositados no INPI foram de não-residentes e que 90.2% das patentes concedidas também eram de não-residentes. Em 2008 o número total de pedidos de proteção no exterior para patentes brasileiras via PCT foi de apenas 444.
  • Sobre os inventores brasileiros - De acordo com o MCT, no que tange a dinâmica dos pedidos e concessões de patente de invenção depositados por residentes brasileiros nos Estados Unidos (USPTO), durante o período acumulado de 28 anos (1980 a 2008), os números totais são 4.980 e 2.074, respectivamente. Isso corresponde a uma taxa média de aproximadamente 178 pedidos e 74 concessões de patentes brasileiras no mercado americano por ano. Apesar do número de depósitos estarem aumentando a cada ano, o desempenho empresarial brasileiro na área ainda é pífio. Estes números demonstram inegavelmente o quanto os brasileiros desconhecem sobre a importância econômica e estratégica da PI e como ainda não sabem se apropriar nem proteger suas tecnologias.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Inscrições para Olimpíada Brasileira de Agropecuária estarão abertas em 6 de junho

Com o tema "Inovação e Sustentabilidade", a Olimpíada Brasileira de Agropecuária (OBAP) terá início no segundo semestre de 2011. Mas o período de inscrições já está aí: os estudantes têm até 1º de julho para entrar na lista de participantes. Poderão se inscrever alunos da rede pública e privada, que cursam ensino técnico nas modalidades integrado, concomitante, ou subsequente, nas áreas de: agropecuária, agricultura, agroecologia, zootecnia, agronegócio, alimentos e agroindústria.

Realizada pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais, em parceria com o setor de agrobiologia da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a Obap é a primeira olimpíada a ser realizada por um Instituto Federal e é pioneira no tema. Tem por objetivo estimular a participação dos jovens em atividades de iniciação científica, para o desenvolvimento regional e produção de inovações tecnológicas, retornando assim, para sociedade brasileira benefícios originados da melhoria no ensino público de nível médio e técnico ligados à agropecuária.

O projeto foi aprovado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e conta ainda, com apoio dos ministérios da Educação e da Ciência.

Como funciona

A competição terá quatro etapas, sendo as três primeiras virtuais com avaliação de múltipla escolha nas áreas de agricultura e zootecnia. A última será presencial e participarão 50 equipes do ensino médio e concomitante e 10 equipes do ensino subsequente. Os alunos deverão apresentar a resolução de um estudo de caso, proposto pela comissão avaliadora, referente ao tema da Olimpíada. Com as notas individuais será feita uma média e somada à nota final da equipe.

Aproximadamente 300 alunos participarão, 250 do ensino médio integrado e concomitante e 50 do ensino subsequente. As equipes serão compostas por quatro alunos e um orientador. As 15 melhores equipes na modalidade ensino médio integrado ou concomitante e subsequente receberão medalhas, as três melhores no geral, na modalidade ensino médio integrado ou concomitante receberão troféus. Já a equipe classificada em 1º lugar participará em 2012 da IESO (Internacional Earth Science Olympiad),  competição anual de ciências da terra, que será realizada no Japão.


Inscrições no Site da OBAP: http://www.ifsuldeminas.edu.br/~obap/

Fonte: Ascom - IFSuldeminas

Microsoft premia projetos educacionais que utilizam a tecnologia


Até o dia 26 de junho de 2011, a Microsoft receberá inscrições para a 6ª edição do Prêmio Educadores Inovadores. O concurso premiará projetos de educadores da rede pública e particular. O objetivo é reconhecer os melhores projetos educacionais que utilizam tecnologia para aperfeiçoar o processo de ensino e de aprendizagem.

Os educadores de escolas públicas premiados no Brasil participarão de uma etapa regional, na América Latina, que acontecerá entre agosto e setembro, no Chile. Os classificados disputarão a etapa mundial, em novembro, em Washington, nos Estados Unidos.

No ano passado, o projeto brasileiro "Escola na Nuvem" foi vice-campeã mundial na Categoria Conteúdo, em que foram avaliados mais de 220.000 projetos de 60 países.

Informações sobre o regulamento e as inscrições estão disponíveis no link: www.educadoresinovadores.com.br/.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Inovação tecnológica marca debate realizado pela Comissão de Agricultura do Senado

A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado Federal discutiu na última sexta-feira (20), a importância da inovação tecnológica na produção agrícola. De acordo com os debatedores, o país tem todas as condições de se consolidar como potência mundial na área, mas para tanto são imprescindíveis investimentos em ciência, tecnologia e inovação (CT&I).

Entre os principais temas tratados no evento realizado no auditório da Agrobrasília 2011, feira agropecuária do Distrito Federal, destaque para o acesso a inovações tecnológicas e os serviços de assistência técnica e extensão rural. “O Brasil pode ser a grande liderança mundial nessa transição da economia tradicional para a economia verde”, disse o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), que presidiu a reunião, ao pedir mais investimentos públicos em CT&I.

O representante da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Lúcio Brunali, também destacou a importância de uma boa comunicação entre órgãos governamentais, institutos de pesquisa e produtores rurais, para que haja não só o uso de novas tecnologias no setor, mas também “que os agricultores sejam beneficiados com transferência de conhecimento”.

De acordo com dados apresentados no evento, o território agrícola brasileiro aumentou 48% nos últimos 30 anos. Já a produção da agricultura registrou um crescimento de 260% no mesmo período. Para Rollemberg, os dados demonstram a importância das inovações tecnológicas para o Brasil, por estas proporcionarem produção maior e com mais qualidade, sem necessidade de aumento exagerado da área plantada.

 
Fonte: Gestão C&T

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Criatividade x Inovação

Prezados, gostariamos de apresentar hoje o senhor Waldez Luiz Ludwing, professor, consultor em gestão empresarial e palestrante. É formado em Psicologia pela Universidade de Brasília e em Teatro pela Fundação Brasileira de Teatro. Trabalhou como Analista de Sistemas durante vinte anos para órgãos e empresas públicas e privadas.
Há 12 anos, como consultor independente, dedica-se à pesquisa da vanguarda em
cenários e tendências da gestão das organizações, especialmente em temas ligados a estratégias competitivas, mercado de trabalho, perfil profissional, criatividade e inovação, melhoria da qualidade e desenvolvimento do capital intelectual.
Mais de 570.000 pessoas já o assistiram ao vivo em mais de 1.400 eventos nos quais participou como professor, consultor ou palestrante nos últimos 12 anos.

Desejamos através do post de vídeos como esse aguçar o censo crítico de todos e fazê-los refletir sobre  GESTÃO, EMPREENDEDORISMO, CRIATIVIDADE, INOVAÇÃO, MERCADO DE TRABALHO etc..



Espero que tenham curtido e até o próximo vídeo.

Jornal da Inovação 4ª Edição

O  Jornal da Inovação encontra-se na 4ª edição, segue abaixo o link para acessa-lo:

Jornal da Inovação 4ª Edição

Aguardamos sugestões e temas de assuntos importantes/interessantes para as próximas edições.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

IF Sertão-PE assina Acordo de Cooperação para o desenvolvimento da Incubadora de Empresas de Base Tecnológica do Vale do São Francisco - INCUBAVALE

O Acordo de Cooperação Técnica e Administrativa irá fortalecer as ações da INCUBAVALE. O convênio foi celebrado após a assinatura no último dia 13 de maio, por parte das cinco instituições integrantes: IF Sertão-PE, Instituto de Tecnologia de Pernambuco (ITEP), Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (FACAPE), SENAI e UNIVASF. A iniciativa une forças no sentido de garantir o desenvolvimento da Incubadora.
A INCUBAVALE tem como principais objetivos incubar projetos nas áreas relacionadas à cadeia de fruticultura e demais cadeias produtivas com potencialidades empreendedoras para a região do Vale do São Francisco; promover a associação entre pesquisadores e empreendedores; contribuir no estímulo à cultura empreendedora e promover empresas de base tecnológica.
Cada uma das instituições participantes do convênio irá executar ações específicas para fortalecer a INCUBAVALE, e o IF Sertão-PE comprometeu-se em disponibilizar estrutura de laboratórios; contribuir com a capacitação dos incubados, contribuir com material de expediente e equipamentos, disponibilizar profissionais técnicos e pesquisadores e oferecer suporte técnico aos gestores.

Brasil é modelo na produção de bioenergia, diz estudo

Relatório da FAO apresenta uma nova metodologia que pode ajudar governos a avaliar os prós e contras de investimentos no setor

Após três anos de pesquisas sobre impactos da produção de bioenergia, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) divulgou nesta terça-feira (17/05) o Marco analítico da bioenergia e segurança alimentar. O estudo, segundo a instituição, apresenta uma nova metodologia que pode ajudar governos a avaliar os prós e contras de investimentos no setor. O Brasil é citado como exemplo de como um país pode usar a bioenergia para suprir suas necessidades energéticas.

Segundo a FAO, o estudo consiste em uma série de avaliações e respostas sobre questões importantes relacionadas com a viabilidade de desenvolvimento da bioenergia e seu impacto na oferta de alimentos e segurança alimentar das famílias. Também foram levadas em conta as dimensões social e ambiental.

"Nosso objetivo é ajudar as autoridades a tomar decisões, se o desenvolvimento da bioenergia é uma opção viável e, nesse caso, identificar as políticas que permitem maximizar os benefícios e minimizar os riscos”, afirmou o coordenador do projeto, Heiner Thofern.

Entre os fatores de incentivo que levam ao aumento da produção de bioenergia apresentados pela FAO, destacam-se as altas no preço do petróleo e a preocupação com a segurança energética, além das emissões de gases de efeito estufa dos combustíveis fósseis. A organização ressalta também que o investimento em bioenergia pode trazer melhorias à infraestrutura agrícola e ao transportes nas áreas rurais, criando empregos e aumentando a renda familiar.

A FAO cita o Brasil como exemplo de economia que usa a bioenergia para suprir as necessidades energéticas. “O país é o segundo produtor mundial de bioetanol e tem cerca de 1 milhão de veículos movidos pelo combustível procedente da cana-de-açúcar”, informa a instituição.

De acordo com a FAO, a Europa deve ser um mercado importante para as exportações dos produtos bioenergéticos, oferecendo novas oportunidades aos camponeses dos países em desenvolvimento. A instituição informa ainda que os estudos mostraram que os projetos de bioenergia de pequena escala, não voltados à exportação, também podem melhorar a segurança alimentar e ajudam a impulsionar as economias rurais.

Entre as desvantagens e preocupações sobre o setor estão o risco da expansão dos cultivos energéticos vir às custas de uma diminuição da produção de alimentos e aumento de seus preços, além de possíveis desmatamentos causadas pela conversão de novas terras e o impacto em populações indígenas.

por Agência Brasil: www.revistagloborural.globo.com 

terça-feira, 17 de maio de 2011

Estímulo ao empreendedorismo no IF SERTÃO- PE

Com objetivo de estimular o empreendedorismo inovador no Instituto Federal, o Núcleo de Inovação Tecnológica promoveu no dia 13/05 palestras sobre  Incubação de Empresas e Empresa Júnior. O evento contou com grande participação da comunidade acadêmica. 




A palestrantes Bianca Barbosa, gestora da  Incubavale falou sobre o processo de incubação de empresas e divulgou os trabalhos da Incubavale. Nesse momento, tivemos a participação de Leonardo, ex aluno do CEFET e sócio presidente da E-contre soluções, empresa incubada recentemente. 




As alunas do curso de Administração da Univasf Sara  e Temisia Silva, enriqueceram o evento falando sobre a importância da Empresa Júnior para sua formação profissional. 

As cidades mais inovadoras do Brasil

Em 45 municípios, surgem empreendedores de negócios incomuns, que vêm atraindo cada vez mais recursos

Em locais tão distantes um do outro, como Belém do Pará e São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, nasce - e cresce - um tipo raro de empreendedor. Nesses centros de geração de conhecimento e de mão de obra de qualidade, quem abre uma empresa não sonha com negócios comuns, mas sim com ideias que irão transformar a ciência, o campo e a tecnologia. Com a ajuda do Instituto Inovação, do Sebrae, do IBGE e de consultores, Pequenas Empresas & Grandes Negócios fez um levantamento de 45 bolsões brasileiros da inovação. São cidades nas cinco regiões do Brasil, em que empresários têm melhores condições para criar e atrair recursos. Sim, porque vem crescendo o capital, público e privado, destinado a negócios de fronteira. 

 

AS CIDADES MAIS INOVADORAS DO PAÍS | Confira os 45 bolsões de inovação nas cinco regiões brasileiras

Se no passado a falta de recursos era um dos principais impeditivos para o Brasil entrar no mapa da inovação mundial, hoje o cenário é outro. "Estamos longe do mundo ideal e bem melhor do que nas décadas passadas", afirma Eduardo Costa, diretor de inovação da Finep, agência de inovação do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). "Calculamos que 2% dos 5 milhões de empresas formais do país precisam inovar. Atendemos no máximo 3 mil de um universo de 100 mil", afirma.

Por ano, a Finep disponibiliza uma verba de R$ 4 bilhões para inovação - desses, R$ 2 bilhões para pesquisas em universidades, R$ 1,2 bilhão para crédito subsidiado, R$ 700 milhões para subvenção e R$ 100 milhões para capital de risco. A verba é multiplicada em parcerias firmadas com fundos de investimento e governos estaduais. "A demanda é grande, daria para operar com pelo menos três vezes esse valor." 

 

AS FONTES DE RECURSOS PARA INOVAÇÃO, POR ESTADO | Saiba qual a verba disponível para investimentos em 2010 
 
O MCT não é o único órgão que investe em inovação do país. As empresas brasileiras também podem recorrer aos programas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), dos Bancos da Amazônia e do Nordeste, do Sebrae e de fundos de investimentos públicos e privados. De acordo com o Centro de Estudos em Private Equity e Venture Capital da FGV-Eaesp, os recursos só em venture capital somam no Brasil US$ 1,5 bilhão, o equivalente a R$ 2,7 bilhões. Com base em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Santa Catarina, os fundos garimpam empreendimentos inovadores em todo o país, com aportes entre R$ 50 mil e R$ 500 mil por empresa.

Um dos poucos programas voltados especificamente para a micro e pequena empresa, o SebraeTec de Inovação Tecnológica, por exemplo, disponibilizou R$ 32 milhões para cerca de 20 mil micro e pequenos empreendedores investirem em inovação em 2010. "A subvenção é de até 50% do projeto, em um teto de R$ 45 mil, porque nem toda inovação precisa de fortunas para ser implementada. Boa parte das empresas carece apenas de boa gestão", diz Edson Fermann, diretor de inovação do Sebrae. Pesquisa feita pelo Sebrae-SP sinaliza que 39% dos empreendedores precisariam de impostos menores para realizar inovações em seus produtos, enquanto 22% necessitariam de empréstimos bancários para desengavetar seus projetos. Todavia, apenas 20% das empresas ouvidas vão atrás de cursos e consultorias para se diferenciar. 

AS CIDADES QUE MAIS GERAM PATENTES

REGIÃO CENTRO-OESTE
Brasília (DF)

REGIÃO SUDESTE
São Paulo (SP)
Rio de Janeiro (RJ)
Belo Horizonte (MG)
Campinas (SP)
Guarulhos (SP)
São Bernardo do Campo (SP)
Franca (SP)
Bauru (SP)
São Carlos (SP)
Jundiaí (SP)
Osasco (SP)
Sorocaba (SP)
Marília (SP)
São Caetano
do Sul (SP)
Santo André (SP)
Contagem (MG)

REGIÃO SUL
Curitiba (PR)
Porto Alegre (RS)
Londrina (PR)
Joinville (SC)
Caxias do Sul (RS)
Blumenau (SC)
Novo Hamburgo (RS)
Passo Fundo (RS)
São Leopoldo (RS)
Criciúma (SC)
Canoas (RS)

FONTES: INPI, IBGE; ANÁLISE: INSTITUTO DE INOVAÇÃO
"Chega a sobrar dinheiro para investir em inovação em determinadas regiões do país, por falta de bons projetos", afirma Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). A questão é que grande parte das empresas não está preparada para inovar. Nem sequer sabe fazer um plano de negócios. Segundo Cruz, o que a maioria dos candidatos a investimentos encaminha aos órgãos de fomento é a especificação do produto e não o projeto de pesquisa que gerará algo inovador. "Falta orientação para os empresários calcularem os riscos e mostrarem onde está a inovação. Só assim conseguirão ter acesso às verbas", afirma.

A análise é parecida fora dos centros públicos de pesquisa. "Tem muita ideia boa que se perde em todo o país por falta de preparo empresarial", diz Frederico Greve, sócio da DGF Investimentos, responsável pelos fundos Fipac e Terra Viva, ambos voltados à inovação e com dinheiro em caixa para investir. Segundo Greve, mais da metade dos projetos analisados pelo fundo são encaminhados pelos próprios empreendedores. Mas a maioria dos aprovados é prospectada pela equipe da casa. Dos R$ 100 milhões disponíveis para o Fipac, foram investidos R$ 70 milhões em 14 empresas, todas do Sul e do Sudeste. "Não investimos mais porque os projetos submetidos à seleção até agora não preencheram os pré-requisitos exigidos pelo fundo", afirma. 

EMPRESAS COM POTENCIAL INOVADOR, POR REGIÃO | São 42.623 no Sudeste, 23.037 no Sul, 5.727 no Nordeste, 3.115 no Centro-oeste e 2.087 no Norte do Brasil (pequenas e médias)



 

 Especialistas são unânimes: o caminho para melhorar a distribuição da inovação no país está no preparo das empresas. "É essencial investir em inovação. Mas ninguém coloca dinheiro em um negócio que não seja rentável, por mais revolucionário que seja", diz Greve, da DGF Investimentos.
 
Por Katia Simões  http://revistapegn.globo.com

Conferência Anpei discute cenário mundial de inovação

Debater o cenário da inovação mundial e seus reflexos no Brasil. Entre 20 e 22 de junho, este tema norteará a 11ª Conferência Anpei de Inovação Tecnológica, que será realizada em Fortaleza (CE). Neste ano, serão discutidos 40 casos de sucesso no campo da inovação, com foco na formação de redes de inovação e cadeias produtivas.

De acordo com o coordenador da conferência, Mario Barra, um dos objetivos desta edição é propor uma extensa reflexão sobre as vantagens oferecidas pela região Nordeste à indústria e aos gestores da inovação. Para Barra, a temática principal da conferência traz à tona a discussão sobre a cadeia de valor e os processos de trabalho, funcionalmente integrados.

Ele acredita que uma cadeia requer investimentos capazes de torná-la inovadora, melhorando assim a competitividade e o resultado do produto final. “O sucesso e a competitividade de um setor e de uma indústria dependem diretamente dessa evolução e do grau de integração em cadeias produtivas”, disse.

O evento é uma realização da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei), em conjunto com a Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), Fundação Edson Queiroz, Banco do Nordeste, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Ceará (Sebrae-CE) e Secretaria de Ciência e Tecnologia do Ceará.
Fonte: Gestão C&T

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Precisamos de um Brasil mais inovador


Vivemos a era da informação, do conhecimento e, principalmente, da inovação. As marcas mais admiradas da atualidade utilizam e vendem inovação. É por meio de processos inovadores que essas bem sucedidas empresas conseguem aumentar a eficiência, a produtividade e, consequentemente, a competitividade. Inovação gera valor para o setor produtivo.
No mundo todo, muitas empresas e governos já despertaram para a questão e investem boa parte de seus recursos, financeiros e humanos, em pesquisa e desenvolvimento (P&D). No Brasil, contudo, ainda não temos um ambiente favorável que estimule a inovação por parte dos agentes do desenvolvimento, que são as empresas, os trabalhadores e o poder público. Nos falta uma postura mais ousada e inovadora. É preciso criar urgentemente essa cultura no país.
Os números comprovam o nosso atraso na área. De acordo com o Índice Fiesp de Competitividade das Nações, o gasto em P&D no Brasil subiu de 0,9% do Produto Interno Bruto (PIB), em 1997, para aproximadamente 1,1%, em2008. Nos países mais competitivos, o gasto em P&D cresceu de 2,6% do PIB, para 2,8 % no mesmo período. Temos, portanto, um modelo ultrapassado de gestão da inovação. Nossas empresas, de modo geral, têm dado pouca importância à questão quando ela deveria estar no centro das atenções.
Sem uma conjuntura que fomente a inovação nos setores produtivos, corremos o risco de perder ainda mais competitividade, tanto no mercado doméstico, com a invasão dos importados, como no internacional, onde boa parte dos atores econômicos está mobilizada em busca demais eficiência por meio da inovação. Neste cenário, devemos esperar que o Estado assuma o compromisso de articular e perseguir um plano de longo prazo, com metas, projetos e programas bem estruturados, semelhantes aos de nossos principais concorrentes.
Esse esforço passa necessariamente pelo estabelecimento de um ambiente jurídico mais estável e por evitar que o trinômio câmbio-juros-carga tributária, além da burocracia, sejam restrições permanentes aos investimentos privados em inovação. Em 2008, por exemplo, o gasto em P&D da indústria brasileira foi de R$ 12,4 bilhões. No mesmo ano, o gasto apenas com spread bancário foi em torno de R$ 60 bilhões, valor quase cinco vezes superior ao aporte em pesquisa e desenvolvimento.
Para reverter esse cenário, é preciso enfrentar o desafio institucional. Precisamos aprimorar e ampliar o financiamento reembolsável e não reembolsável à inovação. Temos de reestruturar os incentivos fiscais à inovação tecnológica, permitindo a utilização por empresas de lucro presumido. É necessário aumentar investimentos em Tecnologia Industrial Básica (TIB). Tudo isso reforçando o suporte à propriedade intelectual e, não menos importante, reconhecendo efetivamente a educação como parte primordial do Sistema Nacional de Inovação.

Destino: Inovação

Um estudo inédito revela os países com o melhor ambiente para inovar. Estados Unidos e Japão não estão no topo da lista

Em tempos de crise, é ainda mais importante para um país ser reconhecido como um ambiente pró-inovação e, assim, atrair investimentos. Mas quais são hoje os países mais inovadores? O Boston Consulting Group saiu a campo para medir quesitos como educação, qualidade da força de trabalho, infraestrutura e desempenho das empresas. Conheça os dez campeões da inovação. (Em tempo: o Brasil não se classificou entre os 30 melhores.)

  • Cingapura
Um esforço de décadas para atrair investimento estrangeiro transformou a pequena ilha do Sudeste Asiático num polo de manufatura, especialmente nos setores petroquímico, farmacêutico e de eletrônicos. O governo financiou a criação de parques industriais focados em inovação que já atraíram 6,4 mil múltis. Também investiu em universidades e incentivou a permanência de estrangeiros.

Ao chegar em Cingapura, em 2006, para assumir a direção da região Ásia e Pacífico da Microsoft, Emílio Umeoka, 46 anos, encontrou um local marcado pelo dinamismo e pela diversidade, com 20% da população de estrangeiros. “É um país que sabe que precisa inovar para continuar competindo”, diz Umeoka. “Seu povo vive com um senso de urgência, chamado de kiasu (medo de perder, em mandarim). Por isso, quer sempre avançar para garantir o futuro.”
  • Coreia do Sul
Criou uma forte cultura de colaboração entre institutos estatais e empresas. O governo quer tornar o país referência em tecnologia verde, com investimentos de US$ 35 bilhões e novas regulamentações que aceleram o processo de inovação.
  • Suíça
É forte na área farmacêutica, com empresas como Novartis e Roche. Com a Nestlé, está na fronteira da pesquisa alimentícia. Outro destaque é o setor financeiro.
  • Islândia
O governo criou um polo de inovação na capital, Reykjavik. Financia projetos de infraestrutura e de melhora na competitividade das empresas.
  • Irlanda
Empresas de tecnologia foram atraídas por seu sistema tributário enxuto e a oferta de bons profissionais.
  • Hong Kong
Com a volta à China, fábricas deram lugar a centros de logística e design. Tem uma força de trabalho de alto nível.
  • Finlândia
A União Europeia indica o país como líder em inovação no continente, por estar bem acima de seus pares. É sede da Nokia.
  • Estados Unidos
A crise abalou o país, mas continua importante polo de inovação por sediar empresas como Google, P&G e Wal-Mart. Boas universidades atraem estrangeiros.
  • Japão
A recessão é grave, mas companhias como a Mitsubishi, uma das primeiras a ter carros elétricos, continuam a inovar.
  • Suécia
Tem tradição em engenharia automobilística e em telecomunicações. 




quinta-feira, 12 de maio de 2011

Encontro em Juazeiro discute projeto de estímulo à fruticultura do Vale

O encontro para contratualização do Projeto Fruticultura Vale do São Francisco – Bahia, PPA 2011/2013, ocorrido na manhã de hoje (11), no auditório do Sebrae Juazeiro, discutiu os elos da cadeia produtiva por meio do aumento da comercialização do faturamento e da produção.
Os focos estratégicos do projeto são: Fomento do associativismo e do cooperativismo, de forma profissionalizada e sustentável, buscando a interação e o desenvolvimento das Redes Empresariais e de produtores; Consolidação da Governança Empresarial, através da Câmara da Fruticultura, como organismo de integração e articulação interinstitucional do APL; Introdução de inovações tecnológicas e boas práticas da gestão, visando à qualificação dos produtores, das Redes Associativas, Agroindústrias, Empresas de Serviços, Comerciais entre outros.
O projeto pretende também beneficiar cooperativas, associações, redes empresariais, agroindústrias, empresas do segmento de comercialização de insumos, equipamentos agrícolas e atacadistas de frutas do Território do Sertão do São Francisco. (foto: Ascom/PMJ)

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Propriedade intelectual é incentivo para o agronegócio

Quando se observa os produtos agrícolas, nem sempre é fácil perceber o quanto existe de tecnologia e propriedade intelectual. No entanto, os investimentos do agronegócio em patentes e cultivares (proteção às plantas) não param de crescer e dar lucro. Um panorama do  desenvolvimento desta área foi apresentado por especialistas, no seminário PI em Questão, promovido pela Academia do INPI no dia 28 de outubro de 2010.
Entre 1991 e 2010, a área de plantio de grãos aumentou no Brasil, cerca de 25%, enquanto a produção cresceu 150%. É claro que este crescimento se deve principalmente às novas tecnologias, mas a propriedade intelectual, que garante retorno ao investimento na pesquisa, tem também um papel relevante neste desempenho. Quem garante é o chefe da assessoria de inovação tecnológica da Embrapa, Filipe Geraldo de Moraes Teixeira, um dos palestrantes do seminário.
Para se ter uma idéia, nos últimos 13 anos, foram investidos, no Brasil, cerca de R$ 10 milhões em pesquisa para a proteção de  cultivares. Só em royalties, já foram arrecadados R$ 17 milhões. Para o pesquisador da Embrapa, este é o tipo de retorno que atrai o setor produtivo. No modelo de inovação aberta, incentivado pela empresa, as parcerias e trocas de informações são essenciais.
Os produtores querem garantias e não há troca de informações sem se definir o que pertence a quem. Ou seja, a propriedade intelectual é uma condicionante para a realização dos negócios.
Filipe Teixeira explicou que o maior desafio da Embrapa, em seus 30 anos de atividade, é fazer a tecnologia chegar aos produtores.
- Existem verdadeiros funis de inovação e descobrimos que a cola destes funis está justamente na propriedade intelectual. Ela faz o link entre pesquisa, desenvolvimento e transferência de tecnologia - concluiu Teixeira.
Em outro eixo de análise, José Maria Jardim da Silveira, da Fapesp, falou sobre a importância de parcerias público-privadas que "criem mecanismos de sua apropriação estratégica". Como exemplo de iniciativa neste sentido, citou o programa BIOEN, criado na Fapesp, em 2008, sob sua responsabilidade.
O programa, ao qual o INPI está prestes a aderir, de acordo com o diretor de Articulação do Instituto, Sérgio Paulino, desenvolve hoje 55 projetos na área de biocombustíveis. Em linhas gerais, seu objetivo é incentivar a utilização de energias renováveis para substituir o uso de combustíveis fósseis e também fortalecer os mercados de tecnologias limpas derivadas de biotecnologias e bioenergia.
Fonte: www.inpi.gov.br

Pesquisa revela que carne suína é a menos presente no prato do brasileiro

As razões para o baixo consumo de carne suína vão desde questões culturais até cuidados com a saúde e boa forma, segundo pesquisa da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEARP) da Universidade de São Paulo (USP). O estudo, da administradora Maria Stella Beregeno Lemos de Melo Saab, revela que o consumidor ainda acredita que o suíno seja criado de maneira inadequada e, por isso, transmita doenças.

A crença em que a carne de frango seja mais saudável por ser mais magra e menos calórica é outro fator para o baixo consumo da carne suína. Além disso, para Maria o consumidor também escolhe a carne de frango, por exemplo, por questões econômicas e acredita que a carne bovina e de frango são mais fáceis e práticas de preparar.

Dados do Anuário da Pecuária Brasileira (Anualpec) mostram que o consumo per capita de carne suína é o menor em comparação com os outros tipos de carne. A partir disso, a pesquisa, orientada pelo professor Marcos Fava Neves, busca entender como se comportam os consumidores de carne suína no Brasil com relação às maneiras e preferências de compra e consumo.

Em relação às atitudes e valores dos consumidores de carne suína e o consumo, a pesquisadora relata que "a relação entre o consumo de alimentos frescos e valores de 'liberdade' e 'hedonismo' mostraram que possivelmente pessoas com esses valores prefiram alimentos mais fáceis e rápidos de preparar a fim de ter tempo disponível para suas atividades de lazer", afirma.
 
Crescimento da Produção

Dentro do agronegócio, a suinocultura é um dos setores que mais têm crescido. De 1999 a 2009, a produção apresentou crescimento de 136%. Só a produção da atividade suinocultura industrial melhorou 21% entre 2002 e 2009. Segundo Maria Stella a cadeia suína brasileira em 2010 contabilizou 30 milhões de cabeças, produção de três milhões de toneladas de carne, geração de 630 mil empregos diretos e indiretos, investimentos no campo e na indústria de R$ 9 bilhões.

A pesquisadora afirma que ser capaz de oferecer ao consumidor final o produto que ele deseja com os atributos que ele quer é a única maneira de expandir o consumo de carne suína no País. "A carne suína é ainda muito pouco consumida no Brasil apesar de ser um item importante na alimentação humana por seu alto valor nutricional, além de, principalmente, apresentar uma alta e crescente produção de boa qualidade no país e de ser bem aceita pela população", conclui.
(Fonte: www. portaldoagronegocio.com.br)

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Jornal da Inovação 3ª edição

O  nosso jornalzinho encontra-se na 3ª edição, segue abaixo o link para acessa-lo:




Aguardamos sugestões de temas e assuntos importantes/interessantes para a próxima edição.

Boa leitura!! 

terça-feira, 19 de abril de 2011

Parceria busca inovação na agricultura

O INPI deverá firmar, até o fim deste ano, um acordo técnico com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que contribuirá para inovação na agricultura. Entre outros objetivos, a parceria vai possibilitar a construção de um Observatório Tecnológico para a Agricultura. A ideia é elaborar estudos prospectivos sobre tecnologias estratégicas para este setor cujo mercado representa 25% das exportações brasileiras.

Estes estudos serão associados a diagnósticos, indicadores de pesquisa, palestras, workshops, realizados em parceria entre as três instituições. A participação do INPI será no sentido de disponibilizar a informação tecnológica relacionada à agricultura, principalmente aquela disponível em forma de patentes. A expectativa é que estas informações, somadas à visão estratégica do Mapa e ao conhecimento da Embrapa, poderão contribuir, não somente para o fomento da inovação tecnológica na agricultura,  como também no fortalecimento do agrobusiness, cujo complexo industrial alcança mais de 35% do PIB.

Crescem pedidos de patentes por microempresas e instituições de pesquisa

As microempresas e as instituições de ensino e pesquisa tiveram forte alta nos pedidos de patentes ao INPI nos últimos cinco anos. Para as instituições de pesquisa, as solicitações passaram de 53 para 276 entre 2006 e 2010, com aumento de 420%. No caso das microempresas, elas passaram de 199 para 288 em cinco anos, com variação de 44%.
Nos últimos cinco anos, praticamente todos os grupos tiveram aumento nos pedidos de patentes, com exceção das pessoas físicas, cujas solicitações caíram de 5.658 para 5.335. Empresas de pequeno porte, pessoas jurídicas, sociedades com intuito não econômico e órgãos públicos também tiveram crescimento. Já os microempreendedores individuais apareceram com 15 pedidos em 2010. Confira todas as informações na tabela abaixo.


Vale lembrar que um dos objetivos importantes do INPI é estimular o uso do sistema de Propriedade Industrial pelo empreendedores nacionais, o que mostra como o resultado acima é positivo. Vários grupos acima, como microempresas e instituições de ensino e pesquisa, possuem desconto de até 60% em suas tarifas. No caso das instituições de ensino, as Leis do Bem e de Inovação, junto com a criação dos Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs) tiveram papel importante neste crescimento.

Por estado
O INPI divulga também a estatística de pedidos de patentes por estado em 2010 (os números são preliminares e, no Rio de Janeiro, estão incluídas as solicitações do exterior). Tiveram alta estados como Minas Gerais, São Paulo, Acre, Amazonas, Tocantins, Bahia, Paraíba, Espírito Santo e Santa Catarina.

Confira abaixo a estatística desde 2007.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Embrapa reúne-se com empreendedores da vitivinicultura na região do São Francisco

No último dia 05, no escritório de apoio da Embrapa Semiárido, localizado no Centro de Convenções em Petrolina, pesquisadores da Embrapa, capitaneados pelo Chefe Geral, Natoniel Franklin de Melo, estiveram reunidos com empreededores do ramo da vivinicultura do vale do São Francisco, buscando soluções para os problemas que afligem aquele setor. Eles acertaram atuar de forma conjunta para elaboração de dois projetos de pesquisa. Um,  com foco na adaptação de novas variedades de uva para consumo in natura e, o outro, para  processamento da fruta para elaboração de  suco e de vinho.
Do acordo de cooperação, participou, também, a Diretora de Inovação da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco, Fátima Cabral. Os dois projetos serão preparados para serem submetidos à Rede Sistemas Brasileiros de Tecnologia (SIBRATEC) de Centros de Inovação em Vitinicultura. A dispõe de 10 milhões de reais para investimento de recursos não reembolsáveis nos estados que concentram as maiores áreas cultivadas com parreirais no Brasil: Pernambuco, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
O SIBRATEC é um programa do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT),que tem a finalidade de apoiar o desenvolvimento tecnológico do segmento empresarial nacional. A reunião realizada no Escritório da Embrapa Semiárido, no Centro de Convenções de Petrolina (PE), começou a dar forma a uma cooperação que, de acordo com o Secretário de Irrigação do município, Newton Matsumoto, será muito benéfica para o desenvolvimento da região.
A vitivinicultura do submédio do vale do rio São Francisco, embora responda por mais de 90% das exportações de uva do Brasil, enfrenta um “panorama difícil”, segundo o empresário e vice-presidente da Valexport Ronald Torres de Mello. Para ele, os custos de produção são crescentes enquanto os valores que recebem pela venda no mercado externo se mantêmestáveis e só pioram com a variação do câmbio. “Assistimos hoje aofechamento de empresas que têm longa experiência de mercado e sólida competência gerencial. Precisamos aumentar nossa produtividade e sermos mais competitivos”, afirma Ronald.

Consultoria tecnológica aprimora qualidade do leite no Rio Grande do Norte

O Sebrae no Rio Grande do Norte fechou parceria com o Instituto Biossistêmico (IBS), com sede em Piracicaba (SP), para dar suporte tecnológico a criadores de 30 municípios potiguares por meio da Vaca Móvel e do Rufião Móvel, laboratórios itinerantes que percorrem as propriedades levando conhecimento e tecnologia.

Serão contemplados 80 produtores de leite, responsáveis pelo abastecimento de 12 unidades industriais de laticínios e 11 fabricantes de queijos no Rio Grande do Norte. A unidade móvel visitará cada uma dessas propriedades, situadas na Região Metropolitana de Natal, no Agreste, no Alto Oeste, no Seridó e no Sertão Central.
Na área reprodutiva, as equipes técnicas do IBS vão realizar diagnóstico de gestação com uso de ultrassom em todas as matrizes bovinas de cada uma das propriedades. Além disso, os animais reprodutores serão examinados para identificar possíveis doenças, sobretudo no sêmen, e haverá análise do comportamento sexual do animal. O objetivo é aprimorar a reprodução do rebanho.

Os consultores vão monitorar a qualidade do leite obtido nas propriedades assistidas pelo programa. Os técnicos levarão em conta diversos parâmetros que definem a boa qualidade do leite, como a estabilidade térmica, grau de acidez e densidade. A temperatura será observada, já que as condições ambientais podem ser determinantes para o desenvolvimento de bactérias. A equipe ainda fará pesquisas para identificar possíveis fraudes e adulterações.

A vantagem dessa visita in loco com uma estrutura laboratorial é a agilidade no resultados das amostras. Um exame de qualidade do leite demora cerca de 15 dias para chegar às mãos do produtor. Com a Vaca Móvel, o resultado pode ser emitido em apenas 20 minutos.
De acordo com o gestor do projeto de Leite e Derivados do Sebrae no Rio Grande no Norte, Acácio Brito, o programa refletirá diretamente no aumento da produção, já que uma das atuações será no aumento reprodutivo e, principalmente, na qualidade do leite fornecido para processamento.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Dica de leitura, coleção Inova

Bom dia a todos, o nosso post de hoje vai para todos que estão curtindo os assuntos do momento EMPREENDEDORISMO e INOVAÇÃO.

O Ministério da Ciência e Tecnologia disponibiliza em sua biblioteca na web a coleção de livros Inova, que tem como principais objetivos:

- Disseminar a cultura da inovação como elemento indissociável do crescimento econômico, produtivo e social sustentável.
- Fomentar a divulgação de experiências e novas teorias que contemplem conhecimentos úteis para o meio empresarial, educacional e a sociedade em geral.
- Integrar as práticas educacionais com a da indústria de forma a proporcionar conhecimentos sobre a inovação como processo necessário para o crescimento sustentável.
- Conscientizar que a inovação é um princípio da gestão industrial, capaz de criar condições para o desenvolvimento sustentável e responsável socialmente.



Segue abaixo os links para download dos 4 volumes

Livro I- Elaboração de projetos inovadores na educação profissional

Livro II- Inovações sociais

Livro III- Faces do empreendedorismo inovador

Livro IV- Inovação e propriedade intelectual na industria






terça-feira, 5 de abril de 2011

Brasileiros criam superplástico com abacaxi e banana


Cientistas brasileiros querem que os chamados "carros verdes" - carros ambientalmente corretos, ou menos ambientalmente danosos do que os atuais - tenham o verde guardado fundo em suas fibras mais íntimas.

Alcides Leão e seus colegas da USP desenvolveram uma técnica para usar fibras de abacaxi, banana e outras plantas em uma nova geração de plásticos automotivos.

Superplásticos de plantas

Os plásticos compósitos à base de plantas são mais fortes e mais leves do que os

atuais - e mais ambientalmente corretos, por dispensarem uma parte do material à base de petróleo.

Segundo Leão, as fibras retiradas do abacaxi e da banana parecem ser frágeis, mas, quando testadas na forma de fibras de nanocelulose, elas são extremamente fortes - quase tanto quanto o famoso Kevlar, usado na fabricação de roupas à prova de bala.

Com a vantagem de que, ao contrário do Kevlar e de outros plásticos tradicionais, que são feitos de matérias-primas oriundas do petróleo e do gás natural, as fibras de nanocelulose são completamente renováveis.

"As propriedades desses plásticos são incríveis," disse Leão. "Eles são 30 vezes mais leves e de 3 a 4 vezes mais fortes. Nós acreditamos que uma grande variedade de peças de automóveis, incluindo painéis, pára-choques e painéis laterais, será feita de nanofibras de frutas no futuro."


E em um futuro próximo: segundo Leão, os superplásticos à base de nanocelulose poderão estar no mercado dentro de dois anos.

Além do aumento na segurança, os bioplásticos permitirão a redução do peso do veículo, com um ganho direto na economia de combustível.

O pesquisador brasileiro cita ainda outras vantagens. Segundo ele, os plásticos com as nanofibras de frutas incorporadas têm maior resistência a danos causados pelo calor e por derramamento de líquidos, como a gasolina.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Brasileiros criam filtro de metais pesados com cascas de banana

Filtro de casca de banana


O velho clichê de atirar fora as cascas de uma banana não faz justiça às mil e uma utilidades já descobertas para esse biomaterial.

Muito além de dar tombos nos outros, as cascas de banana são usadas em receitas culinárias, para polir pratarias, limpar sapatos e outros objetos de couro e até para limpar as folhas das plantas no jardim.

Agora, um grupo de pesquisadores da UNESP, em Botucatu, adicionou mais uma utilidade para elas: a purificação de água contaminada com metais potencialmente tóxicos.

Gustavo Castro e seus colegas descobriram que a casca de banana picada é um purificador de água tão ou mais eficiente do que vários outros materiais disponíveis destinados a cumprir essa função.

Banana para os metais pesados

Inúmeros processos industriais - incluindo a mineração, o escoamento de rejeitos

das fazendas e os mais conhecidos rejeitos industriais - lançam vários metais pesados, como cobre e chumbo, nos cursos d'água, com efeitos adversos para a saúde e o meio ambiente.

Os métodos atuais para remover metais pesados da água são caros e, paradoxalmente, algumas das substâncias usadas nesses processos são tóxicas.

Trabalhos anteriores já demonstraram que alguns resíduos de origem vegetal, como fibras de coco e cascas de amendoim, são capazes de remover esses metais pesados da água.

Foi isto o que inspirou Renata Castro a efetuar experimentos com cascas de banana picada, com vistas a verificar se o material também pode atuar como purificador de água.

Purificador barato

Os experimentos realizados por Renata revelaram que a casca de banana picada consegue remover rapidamente o chumbo e o cobre diretamente a partir da água de um rio.

A eficiência verificada foi equivalente ou melhor do que uma série de outros materiais já testados para o mesmo fim.

Um aparelho de purificação de água à base de casca de banana pode ser usado até 11 vezes sem perder suas propriedades de captura dos metais.

A equipe brasileira acrescenta que as cascas da banana são muito atraentes como

purificadores de água devido ao seu baixo custo e porque elas não precisam de qualquer modificação química para funcionarem na captura dos metais pesados.

quinta-feira, 31 de março de 2011

As grandes idéias de empresas nacionais

Bom dia queridos e queridas, segue abaixo lista com as 10 grandes idéias lançadas por empresas nacionais nos últimos anos, segundo dez dos maiores especialistas em inovação no país

1º - Aeronaves da família 170/190, da Embraer
Principal mérito: ocupou um nicho inexplorado, o mercado de 70 a 110 assentos. Desde o lançamento do produto, em 1999, foram vendidos mais de 400 modelos



2º - Sistema bicombustível da Volkswagen
Principal mérito: mudou completamente o mercado de automóveis no Brasil. Hoje, mais da metade dos carros produzidos no país tem o sistema bicombustível



3º - Soja para baixas latitudes, da Embrapa
Principal mérito: sementes desenvolvidas pela empresa permitiram o cultivo na região do cerrado, que responde hoje por 40% da produção de grãos do país


4º - Água-de-coco em caixinha da One
Principal mérito: aumentou as exportações do produto para os Estados Unidos ao posicioná-lo como um dos concorrentes do Gatorade no mercado de bebidas energéticas


5º - Ecosport, lançado pela Ford
Principal mérito: foi o primeiro carro no estilo off-road lançado no país com preço mais acessível que o dos modelos importados

6º - Chapas de aço pré-pintadas, da CSN
Principal mérito: o produto possibilita aos clientes ganhos de produtividade, economia de custo de processo e redução de estoque
7º - Exploração em águas profundas, da Petrobras
Principal mérito: a tecnologia contribuiu decisivamente para deixar o país próximo da autosuficiência em petróleo e é exportada hoje para outros paíse

8º - Sabão em pó ala, da Unilever
Principal mérito: exemplo de sucesso de um produto feito com fórmula e preço sob medida para um mercado específico (no caso, o Nordeste brasileiro)
        
          9º - Software anti-spam da Safestmail
          Principal mérito: simples de instalar e integrado ao sistema Outlook, tornou-se um dos programas do    gênero mais baixados pelos usuários de internet no Brasil
10º - Abertura de latas ploc-off, da Brasilata
Principal mérito: além de facilitar o manuseio para os consumidores, a tecnologia permite economia de materiais na confecção de embalagens