sexta-feira, 8 de abril de 2011

Embrapa reúne-se com empreendedores da vitivinicultura na região do São Francisco

No último dia 05, no escritório de apoio da Embrapa Semiárido, localizado no Centro de Convenções em Petrolina, pesquisadores da Embrapa, capitaneados pelo Chefe Geral, Natoniel Franklin de Melo, estiveram reunidos com empreededores do ramo da vivinicultura do vale do São Francisco, buscando soluções para os problemas que afligem aquele setor. Eles acertaram atuar de forma conjunta para elaboração de dois projetos de pesquisa. Um,  com foco na adaptação de novas variedades de uva para consumo in natura e, o outro, para  processamento da fruta para elaboração de  suco e de vinho.
Do acordo de cooperação, participou, também, a Diretora de Inovação da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco, Fátima Cabral. Os dois projetos serão preparados para serem submetidos à Rede Sistemas Brasileiros de Tecnologia (SIBRATEC) de Centros de Inovação em Vitinicultura. A dispõe de 10 milhões de reais para investimento de recursos não reembolsáveis nos estados que concentram as maiores áreas cultivadas com parreirais no Brasil: Pernambuco, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
O SIBRATEC é um programa do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT),que tem a finalidade de apoiar o desenvolvimento tecnológico do segmento empresarial nacional. A reunião realizada no Escritório da Embrapa Semiárido, no Centro de Convenções de Petrolina (PE), começou a dar forma a uma cooperação que, de acordo com o Secretário de Irrigação do município, Newton Matsumoto, será muito benéfica para o desenvolvimento da região.
A vitivinicultura do submédio do vale do rio São Francisco, embora responda por mais de 90% das exportações de uva do Brasil, enfrenta um “panorama difícil”, segundo o empresário e vice-presidente da Valexport Ronald Torres de Mello. Para ele, os custos de produção são crescentes enquanto os valores que recebem pela venda no mercado externo se mantêmestáveis e só pioram com a variação do câmbio. “Assistimos hoje aofechamento de empresas que têm longa experiência de mercado e sólida competência gerencial. Precisamos aumentar nossa produtividade e sermos mais competitivos”, afirma Ronald.

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