quarta-feira, 30 de março de 2011

Formação profissional é principal gargalo para a inovação no Brasil

A falta de pessoas preparadas para inovar é um dos principais gargalos para o avanço da inovação tecnológica no Brasil. A avaliação é do secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Ronaldo Mota.
Segundo o secretário "O investimento bem-sucedido em inovação aumenta a produtividade; cria novos produtos para as empresas e para o País, gera mais e melhores empregos; amplia a competitividade nos mercados globais e soluciona problemas da sociedade em áreas como saúde, meio ambiente, defesa e complexos urbanos".
Embora o Brasil tenha hoje mais de 100 mil pesquisadores e a maior e mais qualificada comunidade de Ciência e Tecnologia da América Latina, ainda é preciso fazer com que esse conhecimento resulte em inovação. Para isso, além da integração entre academias e empresas, outro gargalo a ser superado é a ampliação do investimento por parte do setor empresarial.
O governo investe 0,59% do Produto Interno Bruto (PIB) em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), enquanto o setor empresarial é responsável por 0,5%. "Nos países avançados, mais de 70% dos dispêndios são realizados pelas empresas. Só as grandes empresas investem 60% do total aplicado em pesquisa e desenvolvimento no mundo".
O secretário aponta, entre os motivos para essa realidade brasileira, a falta de cultura empresarial e de políticas governamentais. De acordo com ele, um cenário em processo de mudança nos últimos anos, por conta da criação de novos mecanismos de incentivo.

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