- Competitividade - De acordo com o estudo sobre competitividade mundial realizado com 57 países pelo IMD em 2009, o Brasil avançou da posição 43º. em 2008 para o 40º. lugar em 2009. Analisando apenas os países que compõe o BRIC, o Brasil fica na 3ª. posição, atrás da China (20º. no ranking de 2009) e Índia (30º.). A Rússia ocupa o 49º. lugar no ranking total, sendo a menos competitiva dos BRICs no referido estudo.
- Gigantes brasileiras - Em 2009, no ranking das 500 maiores empresas do mundo da Fortune, o Brasil aparece com apenas seis: Petrobras (34º.), Bradesco (148º.), Itaú (149º.) Banco do Brasil (174º.), Vale (205º.) e Gerdau no 400º. lugar. Em 2007 a Revista Exame apresentou o ranking das empresas mais competitiva do Brasil em sete importantes setores da economia brasileira. Este seleto grupo é formado por Suzano (papel e celulose), Sadia (alimentos), Gol (transporte aéreo), Brasken (petroquímica), Americanas e Magazine Luiza (empatadas no setor de varejo e eletroeletrônicos), Gerdau Açominas (siderurgia e metalurgia) e Telefônica (telecomunicações).
- Inovação - No índice publicado pela S&P/Business Week sobre as 25 empresas mais inovadoras do mundo em 2008, 16 são americanas, quatro são japonesas e as demais são do Canadá, Finlândia, Alemanha, Índia e Coréia do Norte.
- Concessão mundial de patentes - A taxa de inovação de um país pode ser aferida pelo valor total do investimento (público e privado) em pesquisa e desenvolvimento (P&D) em relação ao seu PIB. Outro importante indicador é o número de patentes que o país detém nos principais escritórios de PI do mundo. De acordo com o relatório do World Intellectual Property Indicators de 2009, das 6,3 milhões de patentes concedidas no mundo nos últimos 20 anos (que ainda estavam válidas até 2007), 47% pertenciam aos Estados Unidos e ao Japão. Este número significa dizer que praticamente quase metade das tecnologias patenteadas no mundo é de propriedade de apenas dois países.
- Depósitos mundiais de patentes - Estudiosos consideram que existe uma forte ligação entre o número de depósitos de patentes com o PIB e o nível de investimento em P&D. A China, o Japão e os Estados Unidos compõem o topo deste ranking. Em 2007, cerca de mais de 59% de todos os depósitos de patente provieram apenas destes três países. O aumento substancial do número de pedidos de patentes da China e Republica da Coréia nos últimos anos tem reduzido o gap entre os dois primeiro colocados (Estados Unidos e Japão). Em 2007, a China e a Republica da Coréia depositaram mais pedidos de patentes em relação ao PIB ou investimentos em P&D do que os Estados Unidos.
- Patentes no Brasil - Em termos de investimento, de acordo com dados do MCT de 2009, o Brasil investiu 1.42% do seu PIB em ciência e tecnologia, o que é considerado uma taxa baixa quando comparado a outros países de industrialização tardia. Os indicadores contidos no relatório da OMPI de 2009 mostram que no Brasil (dados referentes a 2006) 84,2% dos pedidos de patentes depositados no INPI foram de não-residentes e que 90.2% das patentes concedidas também eram de não-residentes. Em 2008 o número total de pedidos de proteção no exterior para patentes brasileiras via PCT foi de apenas 444.
- Sobre os inventores brasileiros - De acordo com o MCT, no que tange a dinâmica dos pedidos e concessões de patente de invenção depositados por residentes brasileiros nos Estados Unidos (USPTO), durante o período acumulado de 28 anos (1980 a 2008), os números totais são 4.980 e 2.074, respectivamente. Isso corresponde a uma taxa média de aproximadamente 178 pedidos e 74 concessões de patentes brasileiras no mercado americano por ano. Apesar do número de depósitos estarem aumentando a cada ano, o desempenho empresarial brasileiro na área ainda é pífio. Estes números demonstram inegavelmente o quanto os brasileiros desconhecem sobre a importância econômica e estratégica da PI e como ainda não sabem se apropriar nem proteger suas tecnologias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário