quarta-feira, 20 de abril de 2011

Jornal da Inovação 3ª edição

O  nosso jornalzinho encontra-se na 3ª edição, segue abaixo o link para acessa-lo:




Aguardamos sugestões de temas e assuntos importantes/interessantes para a próxima edição.

Boa leitura!! 

terça-feira, 19 de abril de 2011

Parceria busca inovação na agricultura

O INPI deverá firmar, até o fim deste ano, um acordo técnico com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que contribuirá para inovação na agricultura. Entre outros objetivos, a parceria vai possibilitar a construção de um Observatório Tecnológico para a Agricultura. A ideia é elaborar estudos prospectivos sobre tecnologias estratégicas para este setor cujo mercado representa 25% das exportações brasileiras.

Estes estudos serão associados a diagnósticos, indicadores de pesquisa, palestras, workshops, realizados em parceria entre as três instituições. A participação do INPI será no sentido de disponibilizar a informação tecnológica relacionada à agricultura, principalmente aquela disponível em forma de patentes. A expectativa é que estas informações, somadas à visão estratégica do Mapa e ao conhecimento da Embrapa, poderão contribuir, não somente para o fomento da inovação tecnológica na agricultura,  como também no fortalecimento do agrobusiness, cujo complexo industrial alcança mais de 35% do PIB.

Crescem pedidos de patentes por microempresas e instituições de pesquisa

As microempresas e as instituições de ensino e pesquisa tiveram forte alta nos pedidos de patentes ao INPI nos últimos cinco anos. Para as instituições de pesquisa, as solicitações passaram de 53 para 276 entre 2006 e 2010, com aumento de 420%. No caso das microempresas, elas passaram de 199 para 288 em cinco anos, com variação de 44%.
Nos últimos cinco anos, praticamente todos os grupos tiveram aumento nos pedidos de patentes, com exceção das pessoas físicas, cujas solicitações caíram de 5.658 para 5.335. Empresas de pequeno porte, pessoas jurídicas, sociedades com intuito não econômico e órgãos públicos também tiveram crescimento. Já os microempreendedores individuais apareceram com 15 pedidos em 2010. Confira todas as informações na tabela abaixo.


Vale lembrar que um dos objetivos importantes do INPI é estimular o uso do sistema de Propriedade Industrial pelo empreendedores nacionais, o que mostra como o resultado acima é positivo. Vários grupos acima, como microempresas e instituições de ensino e pesquisa, possuem desconto de até 60% em suas tarifas. No caso das instituições de ensino, as Leis do Bem e de Inovação, junto com a criação dos Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs) tiveram papel importante neste crescimento.

Por estado
O INPI divulga também a estatística de pedidos de patentes por estado em 2010 (os números são preliminares e, no Rio de Janeiro, estão incluídas as solicitações do exterior). Tiveram alta estados como Minas Gerais, São Paulo, Acre, Amazonas, Tocantins, Bahia, Paraíba, Espírito Santo e Santa Catarina.

Confira abaixo a estatística desde 2007.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Embrapa reúne-se com empreendedores da vitivinicultura na região do São Francisco

No último dia 05, no escritório de apoio da Embrapa Semiárido, localizado no Centro de Convenções em Petrolina, pesquisadores da Embrapa, capitaneados pelo Chefe Geral, Natoniel Franklin de Melo, estiveram reunidos com empreededores do ramo da vivinicultura do vale do São Francisco, buscando soluções para os problemas que afligem aquele setor. Eles acertaram atuar de forma conjunta para elaboração de dois projetos de pesquisa. Um,  com foco na adaptação de novas variedades de uva para consumo in natura e, o outro, para  processamento da fruta para elaboração de  suco e de vinho.
Do acordo de cooperação, participou, também, a Diretora de Inovação da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco, Fátima Cabral. Os dois projetos serão preparados para serem submetidos à Rede Sistemas Brasileiros de Tecnologia (SIBRATEC) de Centros de Inovação em Vitinicultura. A dispõe de 10 milhões de reais para investimento de recursos não reembolsáveis nos estados que concentram as maiores áreas cultivadas com parreirais no Brasil: Pernambuco, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
O SIBRATEC é um programa do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT),que tem a finalidade de apoiar o desenvolvimento tecnológico do segmento empresarial nacional. A reunião realizada no Escritório da Embrapa Semiárido, no Centro de Convenções de Petrolina (PE), começou a dar forma a uma cooperação que, de acordo com o Secretário de Irrigação do município, Newton Matsumoto, será muito benéfica para o desenvolvimento da região.
A vitivinicultura do submédio do vale do rio São Francisco, embora responda por mais de 90% das exportações de uva do Brasil, enfrenta um “panorama difícil”, segundo o empresário e vice-presidente da Valexport Ronald Torres de Mello. Para ele, os custos de produção são crescentes enquanto os valores que recebem pela venda no mercado externo se mantêmestáveis e só pioram com a variação do câmbio. “Assistimos hoje aofechamento de empresas que têm longa experiência de mercado e sólida competência gerencial. Precisamos aumentar nossa produtividade e sermos mais competitivos”, afirma Ronald.

Consultoria tecnológica aprimora qualidade do leite no Rio Grande do Norte

O Sebrae no Rio Grande do Norte fechou parceria com o Instituto Biossistêmico (IBS), com sede em Piracicaba (SP), para dar suporte tecnológico a criadores de 30 municípios potiguares por meio da Vaca Móvel e do Rufião Móvel, laboratórios itinerantes que percorrem as propriedades levando conhecimento e tecnologia.

Serão contemplados 80 produtores de leite, responsáveis pelo abastecimento de 12 unidades industriais de laticínios e 11 fabricantes de queijos no Rio Grande do Norte. A unidade móvel visitará cada uma dessas propriedades, situadas na Região Metropolitana de Natal, no Agreste, no Alto Oeste, no Seridó e no Sertão Central.
Na área reprodutiva, as equipes técnicas do IBS vão realizar diagnóstico de gestação com uso de ultrassom em todas as matrizes bovinas de cada uma das propriedades. Além disso, os animais reprodutores serão examinados para identificar possíveis doenças, sobretudo no sêmen, e haverá análise do comportamento sexual do animal. O objetivo é aprimorar a reprodução do rebanho.

Os consultores vão monitorar a qualidade do leite obtido nas propriedades assistidas pelo programa. Os técnicos levarão em conta diversos parâmetros que definem a boa qualidade do leite, como a estabilidade térmica, grau de acidez e densidade. A temperatura será observada, já que as condições ambientais podem ser determinantes para o desenvolvimento de bactérias. A equipe ainda fará pesquisas para identificar possíveis fraudes e adulterações.

A vantagem dessa visita in loco com uma estrutura laboratorial é a agilidade no resultados das amostras. Um exame de qualidade do leite demora cerca de 15 dias para chegar às mãos do produtor. Com a Vaca Móvel, o resultado pode ser emitido em apenas 20 minutos.
De acordo com o gestor do projeto de Leite e Derivados do Sebrae no Rio Grande no Norte, Acácio Brito, o programa refletirá diretamente no aumento da produção, já que uma das atuações será no aumento reprodutivo e, principalmente, na qualidade do leite fornecido para processamento.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Dica de leitura, coleção Inova

Bom dia a todos, o nosso post de hoje vai para todos que estão curtindo os assuntos do momento EMPREENDEDORISMO e INOVAÇÃO.

O Ministério da Ciência e Tecnologia disponibiliza em sua biblioteca na web a coleção de livros Inova, que tem como principais objetivos:

- Disseminar a cultura da inovação como elemento indissociável do crescimento econômico, produtivo e social sustentável.
- Fomentar a divulgação de experiências e novas teorias que contemplem conhecimentos úteis para o meio empresarial, educacional e a sociedade em geral.
- Integrar as práticas educacionais com a da indústria de forma a proporcionar conhecimentos sobre a inovação como processo necessário para o crescimento sustentável.
- Conscientizar que a inovação é um princípio da gestão industrial, capaz de criar condições para o desenvolvimento sustentável e responsável socialmente.



Segue abaixo os links para download dos 4 volumes

Livro I- Elaboração de projetos inovadores na educação profissional

Livro II- Inovações sociais

Livro III- Faces do empreendedorismo inovador

Livro IV- Inovação e propriedade intelectual na industria






terça-feira, 5 de abril de 2011

Brasileiros criam superplástico com abacaxi e banana


Cientistas brasileiros querem que os chamados "carros verdes" - carros ambientalmente corretos, ou menos ambientalmente danosos do que os atuais - tenham o verde guardado fundo em suas fibras mais íntimas.

Alcides Leão e seus colegas da USP desenvolveram uma técnica para usar fibras de abacaxi, banana e outras plantas em uma nova geração de plásticos automotivos.

Superplásticos de plantas

Os plásticos compósitos à base de plantas são mais fortes e mais leves do que os

atuais - e mais ambientalmente corretos, por dispensarem uma parte do material à base de petróleo.

Segundo Leão, as fibras retiradas do abacaxi e da banana parecem ser frágeis, mas, quando testadas na forma de fibras de nanocelulose, elas são extremamente fortes - quase tanto quanto o famoso Kevlar, usado na fabricação de roupas à prova de bala.

Com a vantagem de que, ao contrário do Kevlar e de outros plásticos tradicionais, que são feitos de matérias-primas oriundas do petróleo e do gás natural, as fibras de nanocelulose são completamente renováveis.

"As propriedades desses plásticos são incríveis," disse Leão. "Eles são 30 vezes mais leves e de 3 a 4 vezes mais fortes. Nós acreditamos que uma grande variedade de peças de automóveis, incluindo painéis, pára-choques e painéis laterais, será feita de nanofibras de frutas no futuro."


E em um futuro próximo: segundo Leão, os superplásticos à base de nanocelulose poderão estar no mercado dentro de dois anos.

Além do aumento na segurança, os bioplásticos permitirão a redução do peso do veículo, com um ganho direto na economia de combustível.

O pesquisador brasileiro cita ainda outras vantagens. Segundo ele, os plásticos com as nanofibras de frutas incorporadas têm maior resistência a danos causados pelo calor e por derramamento de líquidos, como a gasolina.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Brasileiros criam filtro de metais pesados com cascas de banana

Filtro de casca de banana


O velho clichê de atirar fora as cascas de uma banana não faz justiça às mil e uma utilidades já descobertas para esse biomaterial.

Muito além de dar tombos nos outros, as cascas de banana são usadas em receitas culinárias, para polir pratarias, limpar sapatos e outros objetos de couro e até para limpar as folhas das plantas no jardim.

Agora, um grupo de pesquisadores da UNESP, em Botucatu, adicionou mais uma utilidade para elas: a purificação de água contaminada com metais potencialmente tóxicos.

Gustavo Castro e seus colegas descobriram que a casca de banana picada é um purificador de água tão ou mais eficiente do que vários outros materiais disponíveis destinados a cumprir essa função.

Banana para os metais pesados

Inúmeros processos industriais - incluindo a mineração, o escoamento de rejeitos

das fazendas e os mais conhecidos rejeitos industriais - lançam vários metais pesados, como cobre e chumbo, nos cursos d'água, com efeitos adversos para a saúde e o meio ambiente.

Os métodos atuais para remover metais pesados da água são caros e, paradoxalmente, algumas das substâncias usadas nesses processos são tóxicas.

Trabalhos anteriores já demonstraram que alguns resíduos de origem vegetal, como fibras de coco e cascas de amendoim, são capazes de remover esses metais pesados da água.

Foi isto o que inspirou Renata Castro a efetuar experimentos com cascas de banana picada, com vistas a verificar se o material também pode atuar como purificador de água.

Purificador barato

Os experimentos realizados por Renata revelaram que a casca de banana picada consegue remover rapidamente o chumbo e o cobre diretamente a partir da água de um rio.

A eficiência verificada foi equivalente ou melhor do que uma série de outros materiais já testados para o mesmo fim.

Um aparelho de purificação de água à base de casca de banana pode ser usado até 11 vezes sem perder suas propriedades de captura dos metais.

A equipe brasileira acrescenta que as cascas da banana são muito atraentes como

purificadores de água devido ao seu baixo custo e porque elas não precisam de qualquer modificação química para funcionarem na captura dos metais pesados.